CANDIDATA MARIA DA CONSOLAÇÃO - PSOL
-Criação da Secretaria Municipal de Cultura com a constituição de um corpo técnico competente.
- A realização de um Censo Cultural da cidade com mapeamento dos atores, aparelhos e equipamentos de cultura – com avaliação da situação de cada –, além do incentivo a debates estéticos em torno da produção artística em Belo Horizonte, através de editais e criação de uma revista periódica de reflexões.
- Aumento dos recursos orçamentários destinados para a área cultural e principalmente para o Fundo de Projetos de Cultura.
- Fim da Lei de Incentivo Fiscal
- Redução do poder das Fundações ligadas à cultura.
- Inclusão, descentralização, internacionalização, incentivo e proteção do patrimônio cultural como guias para as políticas culturais.
- Fortalecimento e democratização do Conselho Municipal de Cultura e seu “empoderamento” como instância consultiva e deliberativa, que possa guiar qualquer política para o setor.
- Revisão do Edital para a Feira Hippie e reforço do diálogo dos formuladores de políticas com os trabalhadores da feira.
- Revitalização dos aparelhos de cultura e a criação de um projeto de articulação dos mesmos a ser construído em diálogo com os cidadãos.
- Revitalização do Teatro Municipal Francisco Nunes e do Cine Santa Tereza, reforma do Teatro Marília e consolidação da Casa da Música de Minas Gerais, articulado à elaboração de um projeto, em conjunto com a comunidade, que torne espaços de permanente apoio à produção da cidade.
- Preservação e respeito aos artistas e artesãos de rua.
- Garantia da autonomia e da espontaneidade de todas as expressões artísticas e culturais, sem, necessariamente, sua institucionalização.
- Redução da burocratização que estrangulam uma série de projetos e eventos culturais da cidade.
- Criação de novos equipamentos e aparelhos públicos de cultura para democratização do acesso à produção (estúdios, espaços e equipamentos técnicos de utilização pública).
- Criação de espaços permanentes de formação de grupos, fortalecendo a criação de grupos e a manutenção dos mesmos, que não se restrinja à lógica da acessibilidade como objetivo único da política cultural.
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CANDIDATO TADEU MARTINS – PPL
- A realização de um Censo Cultural da cidade com mapeamento dos atores, aparelhos e equipamentos de cultura – com avaliação da situação de cada –, além do incentivo a debates estéticos em torno da produção artística em Belo Horizonte, através de editais e criação de uma revista periódica de reflexões.
- Aumento dos recursos orçamentários destinados para a área cultural e principalmente para o Fundo de Projetos de Cultura.
- Fim da Lei de Incentivo Fiscal
- Redução do poder das Fundações ligadas à cultura.
- Inclusão, descentralização, internacionalização, incentivo e proteção do patrimônio cultural como guias para as políticas culturais.
- Fortalecimento e democratização do Conselho Municipal de Cultura e seu “empoderamento” como instância consultiva e deliberativa, que possa guiar qualquer política para o setor.
- Revisão do Edital para a Feira Hippie e reforço do diálogo dos formuladores de políticas com os trabalhadores da feira.
- Revitalização dos aparelhos de cultura e a criação de um projeto de articulação dos mesmos a ser construído em diálogo com os cidadãos.
- Revitalização do Teatro Municipal Francisco Nunes e do Cine Santa Tereza, reforma do Teatro Marília e consolidação da Casa da Música de Minas Gerais, articulado à elaboração de um projeto, em conjunto com a comunidade, que torne espaços de permanente apoio à produção da cidade.
- Preservação e respeito aos artistas e artesãos de rua.
- Garantia da autonomia e da espontaneidade de todas as expressões artísticas e culturais, sem, necessariamente, sua institucionalização.
- Redução da burocratização que estrangulam uma série de projetos e eventos culturais da cidade.
- Criação de novos equipamentos e aparelhos públicos de cultura para democratização do acesso à produção (estúdios, espaços e equipamentos técnicos de utilização pública).
- Criação de espaços permanentes de formação de grupos, fortalecendo a criação de grupos e a manutenção dos mesmos, que não se restrinja à lógica da acessibilidade como objetivo único da política cultural.
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CANDIDATO TADEU MARTINS – PPL
BH Cultura
A exemplo do BH Resolve e do Psiu, vamos criar o BH Cultura, aberto para atendimento aos artistas, agentes culturais e à população em geral, com elaboração de projetos e divulgação diária da agenda cultural da cidade, para ampliar a participação popular nos nossos eventos públicos e privados.
No espaço do BH Cultura vamos criar, para funcionamento 24 horas, uma biblioteca e uma sala para exibição de filmes e documentários realizados em Belo Horizonte e de DVDs de shows dos nossos artistas.
Palácio da Cultura
Vamos implantar um espaço com teatro e salas de reuniões, e muitas salas/escritórios, que serão destinadas aos grupos culturais importantes da cidade. Estas instituições administrarão este complexo cultural que será o Palácio da Cultura.
Escolas municipais em integração com a cultura
Vamos transformar cada escola municipal em um centro cultural, como forma de incentivar o desenvolvimento cultural e social de Belo Horizonte. É preciso fortalecer a participação da comunidade escolar (professores, servidores, alunos e seus familiares) e a integração com a comunidade do entorno de cada escola. Para isto teremos a figura do coordenador de cultura em todas as escolas municipais. Assim, nos finais de semana, estas instituições serão espaços de convivência comunitária, oferecendo lazer cultural de bom nível, contribuindo para a formação de verdadeiros cidadãos.
Arena da Cultura
Vamos fortalecer o projeto “Arena da Cultura”, não apenas como um projeto social, mas principalmente com uma proposta cultural efetiva, ajudando a promover os nossos artistas e a formar novos públicos. É inadmissível que a prefeitura tenha parado de investir neste projeto.
Centros culturais
Vamos fomentar o desenvolvimento dos centros culturais já existentes, valorizando o trabalho que já ocorre nesses locais, incentivando a comunidade a se apropriar melhor desses espaços, oferecendo recursos e mais autonomia para a cultura. Vamos utilizar as praças e parques como espaços de convivência, possibilitando à cidade conhecer os seus artistas. A praça é do povo.
Artistas de Belo Horizonte
Belo Horizonte é uma cidade tão representativa culturalmente, que os prefeitos Célio de Castro e Patrus Ananias investiram nesta direção, buscando o reconhecimento como Capital da Cultura. Vamos criar mecanismos de apoio para fortalecer a presença dos nossos artistas nos cenários culturais estadual, nacional e internacional. É preciso valorizar artistas profissionais para que eles promovam criações que ultrapassem a questão social, oferecendo a arte, inclusive, como um caminho profissional.
Gerências de cultura
Vamos retomar as Gerências de Cultura nas nove Secretarias Municipais Regionais de Belo Horizonte. Criadas no governo Célio de Castro, elas foram desativadas no governo Fernando Pimentel.
Leis de incentivo a cultura
Vamos criar núcleos técnicos para orientar participantes das leis de incentivo a cultura na elaboração de projetos culturais, incentivando e ampliando a participação de proponentes da nossa cidade e melhorando a qualidade de projetos apresentados. Apoiar e incentivar os pontos de cultura, com financiamento de fundos que ofereçam recursos de maneira mais direta e com menos burocracia.
Espaço para eventos
Belo Horizonte tem o Mineirão, Mineirinho, Independência e o Expominas, mas não tem um espaço municipal para grandes eventos culturais. Vamos valorizar e priorizar as reformas dos teatros Francisco Nunes e Marília e vamos criar um espaço para grandes eventos, contribuindo para colocar a nossa cidade no roteiro de eventos nacionais e internacionais.
Grandes eventos
Vamos trabalhar em três direções: promover eventos, apoiar quem os promove e captar grandes eventos para a nossa cidade. Vamos fortalecer os eventos que a cidade já realiza, como FIT, FAN, Comida di Buteco, Arraial de Belô, Carnaval e tantos outros.
Cinema
Em 1942 o grande cineasta Orson Welles visitou Belo Horizonte e declarou que a cidade, em razão de ter uma boa iluminação natural durante muitas horas do dia, é perfeita para filmagens. Em 1980, o papa João Paulo II, ao chegar à praça que hoje leva o seu nome, exclamou: “Que belo horizonte”. Sem dúvida, temos uma cidade linda com iluminação natural privilegiada.
Nós vamos oferecer Belo Horizonte como cenário para grandes produções cinematográficas locais, nacionais e internacionais. Nova Iorque, Roma e Rio de Janeiro são cidades que se beneficiaram desta estratégia, tornando-se conhecidas e fazendo aumentar o fluxo turístico.
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CANDIDATO MARCIO LACERDA – PSB
Gestão e Infraestrutura da Cultura
1. Criar a Secretaria Municipal de Cultura, que articulará e viabilizará as ações de todos os setores, atribuindo à atual Fundação Municipal de Cultura, a função de operacionalizar as ações da Secretaria.
2. Concluir a estruturação do Sistema Municipal de Cultura, alinhado ao Sistema Nacional de Cultura do Ministério da Cultura, bem como à Rede de Identidade Mineira, do Governo Estadual.
3. Prover ao Conselho Municipal de Cultura as condições técnicas e logísticas necessárias para o estabelecimento de fóruns permanentes de participação popular nas regionais, nas áreas artísticas e nas comunidades, descentralizando as ações do Conselho e ampliando o diálogo com a sociedade, para estimular a participação da população nas decisões e proposições referentes à cultura.
4. Revitalizar os Centros Culturais, integrando e dinamizando a produção cultural local de festivais e eventos como FAN, FIT, FIQ e Virada Cultural.
5. Recuperar e operacionalizar a Biblioteca São Cristóvão, resgatando o público que frequentava este espaço cultural e atraindo novos usuários.
6. Ampliar a oferta de serviços nos centros culturais, aumentando o público das bibliotecas e aproveitando o espaço disponível na agenda dos Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura.
7. Realizar, anualmente, o evento Virada Cultural, estimulando a vida cultural da população de Belo Horizonte.
8. Implantar o núcleo de produção digital do Centro de Referência da Juventude (CRJ), constituindo o primeiro aparelho público de Minas Gerais direcionado, especificamente, ao segmento jovem entre 15 e 29 anos e promovendo atividades de cultura, lazer, esporte, educação, formação profissional, dentre outras, em estreita atuação com os Centros Culturais.
Os Eixos de Nossa Identidade Cultural
I – Belo Horizonte: Som e Movimento Nossa cidade é referência nacional e internacional na música, na dança e no teatro, que têm vitalidade única no cenário brasileiro. Por isto, é importante conferir maior visibilidade a estas manifestações culturais em toda a cidade, tanto para os cidadãos, quanto para aqueles que nos visitam. Queremos transformar Belo Horizonte na capital da música, da dança e do teatro. Para tanto, é necessário:
9. Apoiar e ampliar os festivais em suas diversas modalidades, aumentando os espaços públicos para apresentação de novos e de consagrados grupos de artistas, bailarinos, atores e diretores pelos diversos espaços públicos da cidade.
10. Apoiar as manifestações da cultura popular, em especial a Comissão Mineira de Folclore, as atividades da religiosidade afro -brasileira, as folias de reis, congado, quadrilhas, as bandas de música e os grupos populares de teatro e dança.
11. Avançar nas ações de promoção do carnaval belo-horizontino, por meio do incentivo dos blocos caricatos, escolas de samba e movimentos de bairros da cidade.
12. Criar o projeto Música para a Cidadania em parceria com as Escolas de Música, Fundações e entidades musicais, para o ensino nas vilas e aglomerados da cidade, visando a formação de grupos musicais nestas localidades.
13. Transformar o atual Centro de Referencia Áudio Visual (Crav) em Museu da Imagem e do Som de BH, valorizando a produção audiovisual da Capital, fomentando e divulgando as suas várias manifestações: curtas, documentários, longas, novas mídias e registros sonoros.
14. Criar a Casa da MPB no antigo Lapa Multishow.
15. Criar o Núcleo Técnico de Artes Cênicas, com o objetivo de reciclar, organizar e a difundir os conhecimentos técnicos necessários para as artes cênicas.
16. Implantar o Ensino de Música nas Escolas da Rede Municipal de Educação.
17. Apoiar, incentivar e colocar a capital mineira no centro do diálogo entre o cinema brasileiro e o mercado audiovisual nacional e internacional. Esta é uma das manifestações que mais contribui para a transformação social e construção da cidadania, bem como para a construção da identidade cultural de um povo.
II – Belo Horizonte: Harmonia e Beleza Plástica
Nossas montanhas terminaram emoldurando a rica tradição nas Artes Plásticas, Arquitetura e Patrimônio Artístico e Cultural. Para valorizar este acervo, serão lançados programas de arte pública valorizando nossos espaços urbanos e destacando informações sobre nossas origens históricas, étnicas e culturais.
18. Implantar o Polo Cultural da Pampulha, revitalizando e revalorizando o Complexo Arquitetônico, Paisagístico e Artístico da era JK, ampliando e melhorando o roteiro com informações e infraestrutura.
19. Reabrir as gestões junto à Unesco e à ONU, iniciadas em 1996 pelo Governo Federal, visando o tombamento do conjunto arquitetônico da Pampulha, como Patrimônio Cultural da Humanidade.
20. Retornar com o Salão Nacional de Arte da Cidade de Belo Horizonte, concedendo prêmios e revelando jovens talentos nas artes visuais.
21. Adotar BH como “cidade da arquitetura”, destacando e divulgando seu patrimônio neoclássico e modernista através de mapas e roteiros, de forma similar ao que será feito em relação ao Polo Cultural da Pampulha.
22. Implantar Circuitos Culturais para promover o turismo cultural e a divulgação do patrimônio neoclássico e modernista.
23. Concluir o projeto de revitalização da Região da Lagoinha e colocar em funcionamento o Projeto Rua da Bahia.
24. Aproveitar o espaço térreo da PBH que deverá se transformar em uma Galeria de Arte Municipal com exposições permanentes.
25. Criar o Prêmio Bienal Escultura na Praça, com a aquisição de esculturas para serem colocadas nas praças públicas da cidade.
26. Debater novas soluções arquitetônicas e paisagísticas para vilas, aglomerados e áreas de risco.
27. Criar o Museu da Moda e do Figurino, uma homenagem à arte e criatividade de nossos designers e figurinistas.
28. Incentivar o artesanato na cidade e transformar BH em referência de qualidade: o Ampliar as áreas da cidade, em todas as regionais, para realização de feiras de arte e artesanato. o Promover a realização de apresentaçõesvariadas em palco, nos espaços de realizações de feiras. o Inserir as diversas feiras de artesanato realizadas na cidade, no catálogo de eventos culturais da BH.
III – Belo Horizonte: Letras e Memórias Vivas Terra de literatos que deram sustentação ao teatro, à literatura nacional, poesia, contos e romances.
29. Avançar na realização anual do Concurso de Literatura Cidade de Belo Horizonte, nas quatro categorias (conto, poesia, romance e dramaturgia) e revitalizar o Prêmio João de Barro, destinado à literatura infantil e infanto-juvenil.
30. Criar o “Festival Internacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte” que será dedicado à literatura para jovens, crianças e adultos. Esse evento será coordenado pela FMC e pela Coordenadoria Municipal de Livro e Leitura, com apoio das entidades representantes do mercado editorial (CML e CEM) e dos demais representantes do livro e da leitura (escritores, bibliotecários, mediadores de leitura e contadores de história).
31. Apoiar e divulgar a Campanha de Popularização do Teatro.
32. Disponibilizar espaços para realização de espetáculos circenses.
IV – Ações culturais transversais
33. Criar o Projeto Arte na Escola pelas Secretarias Municipais de Cultura e de Educação, levando às escolas municipais espetáculos de dança, teatro infantil e teatro jovem.
34. Implantar o roteiro “As três capitais de Minas” – Mariana, Outo Preto e Belo Horizonte – em parceria com o Governo Estadual, por meio da oferta integrada de produtos, principalmente da Estrada Real.
35. Intensificar as ações de projeção de Belo Horizonte como capital da cultura e da juventude, unindo ações de turismo sustentável e economia criativa para desenvolver a inclusão produtiva de jovens, potencializando sua inserção em novos empreendimentos de emprego nos ramos de cultura, turismo, novas tecnologias e expansão da cidadania, tendo em vista o contexto de integração regional e inserção internacional de BH.
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CANDIDATO PATRUS – PT
PONTO DE PARTIDA: recriar a secretaria e ampliar o orçamento para a cultura
• Elevação gradativa do orçamento próprio da cultura a 2% do orçamento municipal, piso fixado na Proposta de Emenda Constitucional nº 150, que estabelece o dever de a União destinar à cultura 2% do seu orçamento, 1,5% dos Estados e, no mínimo, 1% dos Municípios;
• Ampliação dos orçamentos para a cultura por meio também dos dois mecanismos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – o incentivo fiscal e o Fundo de Projetos Culturais (FPC) -, que podem atingir até 3 % dos Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN);
• Recriação da Secretaria Municipal de Cultura, cujas prioridades e iniciativas fundamentais serão deliberadas democraticamente na Conferência Municipal de Cultura.
ARENA DA CULTURA: criar a escola livre de artes
• Ampliação de recursos, de pessoal e de abrangência do Programa Arena da Cultura, por meio da criação da Escola Livre de Artes, potencializando este projeto que é reconhecido em todo o país como um dos mais inovadores, eficazes e inclusivos programas de formação artística;
• Interação do arena da cultura com as políticas de inclusão digital, provendo os fundamentos e os incentivos para as artes digitais e para o uso das novas tecnologias.
CALENDÁRIO UNIFICADO: construir o mapa cultural da cidade e a agenda cultural
• Realização de um censo cultural da cidade, para resgatar e revelar as potencialidades e diversidades da vida cultural, em particular das manifestações tradicionais, sobretudo as vinculadas à cultura negra, que carecem de maior visibilidade e apoio;
• Resgate da política pública da cultura como parceria ativa e democrática com os seus criadores, provendo redes e fluxos para a sua socialização na cidade e apoiando, com infraestrutura e incentivos, os movimentos livres da cultura;
• Elaboração de um calendário unificado de festivais, das tradições populares, das novas vanguardas e dos pontos de criação, disponibilizando-o por meio de redes virtuais de informação e de acesso à cultura da cidade.
CULTURA PARA TODOS: revitalizar, dar plena capacidade aos centros culturais regionais e criar modernas arenas culturais
• Retomada dos centros culturais regionais que hoje estão na penúria, sem servidores especializados, sem equipamentos técnicos e acervos atualizados;
• Vinculação dos centros culturais regionais em rede aos movimentos culturais mais importantes da cidade, superando o isolamento atual;
• Descentralização e universalização da cultura por toda a cidade, por meio da criação de 5 grandes e modernas arenas da cultura – de cinema, teatro e shows – nas regionais.
PRAÇA DA ESTAÇÃO: criar o território livre da cultura
• Criação do Território Livre da Cultura da Praça da Estação, conectando os equipamentos culturais já instalados, como o Museu de Artes e Ofícios, o Centro Cultural da UFMG, a Serraria Souza Pinto, a Funarte, o Espaço Cultural Cento e Quatro e a Casa do Conde, com os que estão sendo construídos pelo Iphan, na Rua Sapucaí e nos antigos armazéns e oficinas da Rede Ferroviária;
• Implantação do território livre da cultura, por meio do diálogo democrático com os criadores culturais da região, seus trabalhadores, comerciantes e usuários, promovendo o resgate do conjunto da Praça da Estação como um dos espaços públicos fundamentais da história e da cultura viva da cidade.
FEIRA DE ARTESANATO: transformar em patrimônio cultural da cidade e vincular à futura secretaria
• Reconhecimento da Feira de Artesanato da Afonso Pena como patrimônio cultural imaterial de Belo Horizonte, preservando o caráter de espaço cultural e centro de produção do artesanato mineiro e integrando novas áreas do Parque Municipal para a exposição de pintores e escultores;
• Estímulo, fortalecimento e ampliação das feiras regionais aos sábados, para ampliar o potencial do artesanato e do comércio;
• Abertura do diálogo permanente com representantes dos artesãos;
• Vinculação da administração da feira da Afonso Penas e das demais à futura Secretaria de Cultura.
VIRADA CULTURAL: implementar como momento de celebração da cultura da cidade e de sua projeção nacional e internacional
• Implementação da Lei Municipal n° 10.446/2012, que prevê a realização da Virada Cultural, com atrações em todas as regionais por 24 horas ininterruptas, uma vez por ano;
• Realização da Virada Cultural como um momento de celebração da cultura da cidade, em suas mais diversas manifestações, e de projeção de Belo Horizonte no cenário nacional e internacional.
TRADIÇÕES E MEMÓRIA: criar uma biblioteca municipal de literatura e retomar a Bienal Internacional da Poesia
• Implantação, no Território Livre da Cultura da Praça da Estação, da Biblioteca Pública Municipal, vocacionada para a literatura. Berço da literatura nacional, terra dos poetas, de Drummond, Nava e Guimarães Rosa, Belo Horizonte terá neste novo espaço ponto de convergência de suas tradições literárias e de suas novas vanguardas;
• Viabilização de esforços para a criação da Cinemateca/Midiateca de Belo Horizonte, apta a consolidar um projeto de guarda de acervo de imagens em movimento, fomentando a pesquisa e a preservação da memória audiovisual da cidade;
• Estímulo a musicalidade, por meio de um vigoroso programa de apoio a bandas e fanfarras;
• Retomada da Bienal Internacional da Poesia, que marcou a história recente de Belo Horizonte.
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Comentários:
Ao analisar tais propostas, podemos destacar algumas, por exemplo, os candidatos a prefeitura Maria da Consolação, Marcio Lacerda e Patrus, pretendem criar a secretaria Municipal de Cultura. Isto proporcionaria mais valorização e autonomia a cultura em Belo Horizonte. O Candidato Tadeu Martins tem uma proposta aplausível, que e a criação do BH Cultura que funcionaria, a exemplo, como o BH Resolve e Psiu, que são projetos que obtiveram grande sucesso. Tal projeto ampliaria a participação popular nos eventos públicos, proporcionando mais igualdade social e facilidade ao acesso a cultura. O candidato Patrus pretende aumentar o investimento em cultura em Belo Horizonte, além de outro proposta que e a criação do Cultura para todos, que facilitaria a acessibilidade a cultura em nossa cidade.
Como podemos observar, os candidatos ao cargo de prefeito(a) de Belo Horizonte, tem grandes projetos para nossa cidade. Cabe a nós analisarmos as propostas de cada um, e verificarmos as propostas que mais identifica com as nossas necessidades e da população belo-horizontina. Compete a nós ainda, cobrar destes candidatos que tais projetos sejam desempenhados. Desta forma, proporcionaríamos um grande passo rumo a uma cultura sustentável.
Fonte:
http://tadeumartins54.com.br/site/Programa/
http://nacao.net/2012/09/propostas-dos-candidatos-a-prefeito-de-belo-horizonte-para-a-cultura/ Acessado em 18 Set.2012
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