sábado, 6 de outubro de 2012

Sustentabilidade cultural geradora de rendas




 A sustentabilidade, voltada para o âmbito cultural,além de todos os benefícios trazidos para a cidade e sua população, pode ser, também, uma grande geradora de empregos.
Muitas pessoas, passando por momentos difíceis, com dificuldade para encontrar um emprego ou sem oportunidade de uma formação melhor, encontram na arte um novo caminho para suas vidas.
Em Belo Horizonte, temos vários projetos que ensinam às pessoas  produzirem todo tipo de coisa, principalmente fazendo uso de materiais recicláveis para criar novos objetos.
Catadores conseguiram aprender o que poderiam fazer com os materiais recolhidos nas ruas da cidade, deram uma utilidade para o que, de início, seria lixo.
Muitas crianças, pertencentes a famílias de baixa renda, conseguem obter um brinquedo fantástico feito apenas de materiais que vieram da lixeira da casa de alguém.
Inclusive, nas escolas também se ensina a importância da preservação do meio ambiente, como as crianças podem dispensar melhor os materiais recicláveis e, principalmente, ensinam a montar diversos objetos, já começando desde cedo a conscientizar os pequeninos para que quando adultos possam passar o exemplo adiante.
Algumas pessoas simplesmente não teriam sua renda mensal, o dinheiro para sustentar suas famílias, se não fosse pela arte de saber transformar uma coisa em outra.
É essencial que as pessoas vejam e reconheçam esses trabalhadores da arte, não só como simples exemplos da baixa renda da nossa cidade, mas como principais inspirações para uma Belo Horizonte melhor, mais limpa e com a cultura crescendo cada dia mais.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012



A importância da Sustentabilidade Cultural

Um bom governo ou bons governantes com toda certeza podem contribuir para que haja sustentabilidade cultural, mostrando para a população ou sociedade a importância deste valor.
Explicando melhor a sustentabilidade cultural pode-se dizer que é o respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais.
Mas qual a importância da sustentabilidade cultural para a sociedade e para o lugar onde vivem? Pode-se apontar que uma sociedade que tem como principio o respeito aos diferentes valores, é uma sociedade inteligente, que está “aberta” para novos conhecimentos, aprendendo um pouco sobre cada cultura e assim aumentando as chances de se desenvolverem tanto culturalmente quanto economicamente, desta forma o lugar ganha muito com isso.
Para que haja esse crescimento e que possa ser encontrada uma sociedade inteligente é preciso conscientizar a população, ensinando nas escolas, universidades, divulgando nas mídias e cabe não só, mas principalmente aos governantes tal função. 

Postado por: Gérson Moisés Barros Bezerra

Conscientização este é o caminho.




   


 Com o passar do tempo, o surgimento de indústrias, as necessidades de lucros e o crescimento urbano, o “verde” vem perdendo espaço e impactos ambientais vêm acontecendo em conseqüência disso. No entanto, quais as medidas que estão sendo tomadas para preservar o meio ambiente? 

    Cuidar do planeta, efeito estufa, mudanças climáticas e preservação do meio ambiente não são mais temas que diz respeito somente aos ambientalistas. A população vem se conscientizando da importância do assunto e vem atuando para combater qualquer tipo de ação que possa ser prejudicial para o meio ambiente.
    O assunto é de mobilização mundial. A sociedade como um todo, junto com o governo é responsável pela preservação do meio ambiente. Por isso é preciso mover esforços, agir de forma conjunta para conseguir preservar e garantir o futuro do meio ambiente. 
    Nesse sentido, nosso blog aparece como uma plataforma de auxilio, aos interessados sendo um canal de conexão e colaboração, que permite maior interação, compartilhamento, troca de idéias e opiniões e discussões. Dessa forma acreditamos que é possível engajar mais pessoas e potencializar os esforços para preservar o meio ambiente no mundo.
Este, portanto, têm o objetivo de mostrar diversos casos onde a sociedade atua como uma ferramenta importante para o um desempenho positivo de ideias que cuidam do meio ambiente.
    Para preservar o meio ambiente é preciso mobilizar, engajar multidões. A interação propiciada pelo blog tem um alcance que nenhuma outra ferramenta na internet já teve, dinamizando assim então a sua disseminação. 

A cultura começa na infância

A Cultura faz parte do ser humano e ela deve ser introduzida na infância, pois é nessa fase que se cria todo o caráter, gostos e se define quem seremos.
É de suma importância investir na educação cultural infantil, introduzindo as crianças no mundo da leitura, do pensamento, da música, da arte, transformando-os em pensadores críticos na fase adulta.
Existem vários projetos que trazem as crianças para a cultura, projetos como feiras de leitura, feiras de cultura, visita a museus, teatros, cinema e a própria televisão.
As escolas tem papel importante nessa formação, mas também temos que considerar o exemplo dos pais, é provado que crianças que crescem vendo os pais lendo, nem que seja um jornal, criam um hábito regular de leitura.
Em Belo Horizonte temos vários projetos desses de criação do Estado ou da Prefeitura. Um exemplo são os constantes abertos ao público, nos parques municipais, na fundação zoobotânica, em praças ou até mesmo visitas guiadas ao Complexo Praça da Liberdade, ao Museu Abilio Barreto ou no Mercado Central, centro de grande cultura gastronômica de BH.
E nesse dia das crianças, a prefeitura preparou vários eventos culturais na cidade, terá evento espalhado por todos os espaços públicos, para você que não irá viajar e quer comemorar com alguma criança clique aqui e se programe.
Para saber mais como introduzir as crianças na cultura clique aqui e conheça esse site que dá várias dicas e possibilidades de manter os pequeninos ligados na cultura.

Centro Mineiro de Referência em Resíduos


Através de uma iniciativa pioneira no Brasil, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos atua como núcleo irradiador de informações, projetos e parcerias com a finalidade de estimular a reflexão e a ação da cidadania para os desafios da gestão integrada de resíduos.

O Centro Mineiro de Referência em Resíduos - CMRR é um programa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), em parceria com SEBRAE-MG.
O objetivo é promover a articulação entre os setores público e privado, terceiro setor, comunidade acadêmica e sociedade civil na busca por alternativas para transformar resíduos em oportunidades de trabalho, renda e preservação dos recursos naturais.

O CMRR tem como desafio contribuir para a construção de sociedades sustentáveis por meio de ações que visam:
• Melhorar a qualidade de vida;
• Gerar novas oportunidades de trabalho e renda;
• Estimular a reflexão e a incorporação de valores e atitudes ambientalmente corretos;
• Fomentar a promoção de iniciativas voltadas para pesquisa, ensino e extensão em resíduos sólidos;
• Elaborar propostas que possam subsidiar as políticas públicas em gestão de resíduos.

Tal programa e de extrema importância para o dia a dia da população belo-horizontina. Este projeto e referência, e pretende apoiar os municípios e cidadãos na gestão integrada de resíduos por meio da disseminação de informações e capacitação técnica, gerencial e profissionalizante, visando à geração de trabalho e melhoria da qualidade de vida da população. Isso mostra que há trabalhos em prol de uma cultura sustentável em nossa cidade. Contudo, esta informação não e divulgada para população fazendo que as pessoas desconheçam o projeto. O projeto abre as portas para um futuro sustentável, já que visa difundir na população a idéia de sustentabilidade, enriquecendo a cultura de cada um, quanto a importância de se proteger o meio ambiente. Ao visitar tal local, descobrimos diferentes maneiras de se reaproveitar diversos objetos que jogamos no lixo de nossas casas. O que e lixo para nós, para eles é um objeto de infinitas possibilidades. Eles nos mostram apartir de cursos e palestras que atitudes simples é o bastante para se construir uma cultura sustentável em que a criatividade é a principal coadjuvante.


Referência:

http://www.cmrr.mg.gov.br/tecnologia-e-informacoes/projetos-desenvolvidos/

quinta-feira, 4 de outubro de 2012






Reciclagem, Sustentabilidade e Cultura

Será que podemos reunir estes grandes aspectos? Acho que sim, claro que com um pouquinho de esforço!
Você já parou para observar o nosso "meio"? Não? Veja só quando falamos de assuntos como a reciclagem, mesmo que existam pessoas preocupadas em utilizar objetos como a lata de alumínio, o vidro, o papel e o plástico, para daí surgir novas idéias, novas formas de reutilizá-los, nos parece algo muito distânte e pouco provável de acontecer. Mas se observamos com mais cautela vamos perceber que estes três aspectos caminham juntos.
Sendo que a Sustentabilidade é um conceito onde procura-se novos meios de usar a matéria-prima e poder devolvê-la ao ecossistêma procurando uma forma de agredi-lo o menos possível, a Reciclagem também abrange o mesmo conceito.
Hoje, mesmo que "distânte" mas, como já dito, a reciclagem é um projeto muito interessante, abrange portas que se quer imaginá-se existir. Em comunidades carentes existem práticas educativas sobre a reciclagem de materias que são jogados no lixo, como a garrafa pet. Um simples pedaço de plástico que pode virar um móvel, um objeto de decoração, algo que por muitas vezes passa despercebido faz muito acontecer, um processo que começou com a idéia de alguém em reunir em grande quantidade, matérias que a eram descartadas por falta de utilização, que por sua vez gerou uma campanha de educação social pois ensina a sociedade o valor de manter a cidade limpa, preservando a biodiversidade, colaborando mesmo que em pequena escala, na prática de evitar enchentes uma vez que isto sendo evitado, propõe-se melhore qualidade de vida a muitas pessoas e este trabalho de recilcar o que parecia não ter valor em objetos incríveis, chegando a feiras de exposições que são visitadas por pessoas de todas as classes sociais!
Viu só como estes três aspectos andam juntos?! Geram educação, trabalho e enriquece cada vez mais a nossa cultura! 


Resíduos sólidos                       
                                                                                                                           


Cultura ao Ar Livre

Quando o assunto é sustentabilidade, manutenção da cultura, não podemos deixar de lembrar do SESC-MG, que tantos projetos mantém em prol da cultura mineira em geral.

E mais uma vez BH poderá encontrar Cultura, lazer, esporte, educação e muito mais sem deixar de interagir com o meio ambiente.

O 14º Encontro de Bandas acontecerá dia 14 de outubro, na mais central área verde de BH, o Parque Municipal.

O evento faz parte do projeto SESC no Parque e desta vez o publico poderá apreciar os tradicionais projetos do SESC MG como: Minas ao Luar, Causos e Violas das Gerais, Sesc Chorinho e Samba na Praça, entre outros que se apresentarão em um palco central, isto sem falar das demais atividades desenvolvidas pelo Sesc em suas campanhas. Haverá também, a Biblioteca Volante, para os amantes da cultura escrita e a cúpula inflável do Planetário SESC, onde projeções sobre os astros poderão ser apreciadas.

Portanto, segue aí a dica: Quem gosta de dar aquela voltinha no tempo e curtir o som de Bandas de Música ou Causos e Violas além de muito ar puro, espaço e tranquilidade vale a pena comparecer.

Data: 14/10/2012.
Horário: 9h às 18h.
Local: Entrada 1: Av. Afonso Pena | Entrada 2: Alameda Ezequiel Dias – Centro.
Entrada gratuita.


Referencias: 

www.pbh.gov.br
www.sescmg.com.br



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Propostas para a Cultura em Belo Horizonte

CANDIDATA MARIA DA CONSOLAÇÃO - PSOL


-Criação da Secretaria Municipal de Cultura com a constituição de um corpo técnico competente.
- A realização de um Censo Cultural da cidade com mapeamento dos atores, aparelhos e equipamentos de cultura – com avaliação da situação de cada –, além do incentivo a debates estéticos em torno da produção artística em Belo Horizonte, através de editais e criação de uma revista periódica de reflexões.
- Aumento dos recursos orçamentários destinados para a área cultural e principalmente para o Fundo de Projetos de Cultura.
- Fim da Lei de Incentivo Fiscal
- Redução do poder das Fundações ligadas à cultura.
- Inclusão, descentralização, internacionalização, incentivo e proteção do patrimônio cultural como guias para as políticas culturais.
- Fortalecimento e democratização do Conselho Municipal de Cultura e seu “empoderamento” como instância consultiva e deliberativa, que possa guiar qualquer política para o setor.
- Revisão do Edital para a Feira Hippie e reforço do diálogo dos formuladores de políticas com os trabalhadores da feira.
- Revitalização dos aparelhos de cultura e a criação de um projeto de articulação dos mesmos a ser construído em diálogo com os cidadãos.
- Revitalização do Teatro Municipal Francisco Nunes e do Cine Santa Tereza, reforma do Teatro Marília e consolidação da Casa da Música de Minas Gerais, articulado à elaboração de um projeto, em conjunto com a comunidade, que torne espaços de permanente apoio à produção da cidade.
- Preservação e respeito aos artistas e artesãos de rua.
- Garantia da autonomia e da espontaneidade de todas as expressões artísticas e culturais, sem, necessariamente, sua institucionalização.
- Redução da burocratização que estrangulam uma série de projetos e eventos culturais da cidade.
- Criação de novos equipamentos e aparelhos públicos de cultura para democratização do acesso à produção (estúdios, espaços e equipamentos técnicos de utilização pública).
- Criação de espaços permanentes de formação de grupos, fortalecendo a criação de grupos e a manutenção dos mesmos, que não se restrinja à lógica da acessibilidade como objetivo único da política cultural.

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CANDIDATO TADEU MARTINS – PPL

BH Cultura

A exemplo do BH Resolve e do Psiu, vamos criar o BH Cultura, aberto para atendimento aos artistas, agentes culturais e à população em geral, com elaboração de projetos e divulgação diária da agenda cultural da cidade, para ampliar a participação popular nos nossos eventos públicos e privados.

No espaço do BH Cultura vamos criar, para funcionamento 24 horas, uma biblioteca e uma sala para exibição de filmes e documentários realizados em Belo Horizonte e de DVDs de shows dos nossos artistas.

Palácio da Cultura

Vamos implantar um espaço com teatro e salas de reuniões, e muitas salas/escritórios, que serão destinadas aos grupos culturais importantes da cidade. Estas instituições administrarão este complexo cultural que será o Palácio da Cultura.

Escolas municipais em integração com a cultura

Vamos transformar cada escola municipal em um centro cultural, como forma de incentivar o desenvolvimento cultural e social de Belo Horizonte. É preciso fortalecer a participação da comunidade escolar (professores, servidores, alunos e seus familiares) e a integração com a comunidade do entorno de cada escola. Para isto teremos a figura do coordenador de cultura em todas as escolas municipais. Assim, nos finais de semana, estas instituições serão espaços de convivência comunitária, oferecendo lazer cultural de bom nível, contribuindo para a formação de verdadeiros cidadãos.

Arena da Cultura

Vamos fortalecer o projeto “Arena da Cultura”, não apenas como um projeto social, mas principalmente com uma proposta cultural efetiva, ajudando a promover os nossos artistas e a formar novos públicos. É inadmissível que a prefeitura tenha parado de investir neste projeto.

Centros culturais

Vamos fomentar o desenvolvimento dos centros culturais já existentes, valorizando o trabalho que já ocorre nesses locais, incentivando a comunidade a se apropriar melhor desses espaços, oferecendo recursos e mais autonomia para a cultura. Vamos utilizar as praças e parques como espaços de convivência, possibilitando à cidade conhecer os seus artistas. A praça é do povo.

Artistas de Belo Horizonte

Belo Horizonte é uma cidade tão representativa culturalmente, que os prefeitos Célio de Castro e Patrus Ananias investiram nesta direção, buscando o reconhecimento como Capital da Cultura. Vamos criar mecanismos de apoio para fortalecer a presença dos nossos artistas nos cenários culturais estadual, nacional e internacional. É preciso valorizar artistas profissionais para que eles promovam criações que ultrapassem a questão social, oferecendo a arte, inclusive, como um caminho profissional.

Gerências de cultura

Vamos retomar as Gerências de Cultura nas nove Secretarias Municipais Regionais de Belo Horizonte. Criadas no governo Célio de Castro, elas foram desativadas no governo Fernando Pimentel.

Leis de incentivo a cultura

Vamos criar núcleos técnicos para orientar participantes das leis de incentivo a cultura na elaboração de projetos culturais, incentivando e ampliando a participação de proponentes da nossa cidade e melhorando a qualidade de projetos apresentados. Apoiar e incentivar os pontos de cultura, com financiamento de fundos que ofereçam recursos de maneira mais direta e com menos burocracia.

Espaço para eventos

Belo Horizonte tem o Mineirão, Mineirinho, Independência e o Expominas, mas não tem um espaço municipal para grandes eventos culturais. Vamos valorizar e priorizar as reformas dos teatros Francisco Nunes e Marília e vamos criar um espaço para grandes eventos, contribuindo para colocar a nossa cidade no roteiro de eventos nacionais e internacionais.

Grandes eventos

Vamos trabalhar em três direções: promover eventos, apoiar quem os promove e captar grandes eventos para a nossa cidade. Vamos fortalecer os eventos que a cidade já realiza, como FIT, FAN, Comida di Buteco, Arraial de Belô, Carnaval e tantos outros.

Cinema

Em 1942 o grande cineasta Orson Welles visitou Belo Horizonte e declarou que a cidade, em razão de ter uma boa iluminação natural durante muitas horas do dia, é perfeita para filmagens. Em 1980, o papa João Paulo II, ao chegar à praça que hoje leva o seu nome, exclamou: “Que belo horizonte”. Sem dúvida, temos uma cidade linda com iluminação natural privilegiada.

Nós vamos oferecer Belo Horizonte como cenário para grandes produções cinematográficas locais, nacionais e internacionais. Nova Iorque, Roma e Rio de Janeiro são cidades que se beneficiaram desta estratégia, tornando-se conhecidas e fazendo aumentar o fluxo turístico.

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CANDIDATO MARCIO LACERDA – PSB


Gestão e Infraestrutura da Cultura

1. Criar a Secretaria Municipal de Cultura, que articulará e viabilizará as ações de todos os setores, atribuindo à atual Fundação Municipal de Cultura, a função de operacionalizar as ações da Secretaria.
2. Concluir a estruturação do Sistema Municipal de Cultura, alinhado ao Sistema Nacional de Cultura do Ministério da Cultura, bem como à Rede de Identidade Mineira, do Governo Estadual.
3. Prover ao Conselho Municipal de Cultura as condições técnicas e logísticas necessárias para o estabelecimento de fóruns permanentes de participação popular nas regionais, nas áreas artísticas e nas comunidades, descentralizando as ações do Conselho e ampliando o diálogo com a sociedade, para estimular a participação da população nas decisões e proposições referentes à cultura.
4. Revitalizar os Centros Culturais, integrando e dinamizando a produção cultural local de festivais e eventos como FAN, FIT, FIQ e Virada Cultural.
5. Recuperar e operacionalizar a Biblioteca São Cristóvão, resgatando o público que frequentava este espaço cultural e atraindo novos usuários.
6. Ampliar a oferta de serviços nos centros culturais, aumentando o público das bibliotecas e aproveitando o espaço disponível na agenda dos Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura.
7. Realizar, anualmente, o evento Virada Cultural, estimulando a vida cultural da população de Belo Horizonte.
8. Implantar o núcleo de produção digital do Centro de Referência da Juventude (CRJ), constituindo o primeiro aparelho público de Minas Gerais direcionado, especificamente, ao segmento jovem entre 15 e 29 anos e promovendo atividades de cultura, lazer, esporte, educação, formação profissional, dentre outras, em estreita atuação com os Centros Culturais.

Os Eixos de Nossa Identidade Cultural

I – Belo Horizonte: Som e Movimento Nossa cidade é referência nacional e internacional na música, na dança e no teatro, que têm vitalidade única no cenário brasileiro. Por isto, é importante conferir maior visibilidade a estas manifestações culturais em toda a cidade, tanto para os cidadãos, quanto para aqueles que nos visitam. Queremos transformar Belo Horizonte na capital da música, da dança e do teatro. Para tanto, é necessário:

9. Apoiar e ampliar os festivais em suas diversas modalidades, aumentando os espaços públicos para apresentação de novos e de consagrados grupos de artistas, bailarinos, atores e diretores pelos diversos espaços públicos da cidade.
10. Apoiar as manifestações da cultura popular, em especial a Comissão Mineira de Folclore, as atividades da religiosidade afro -brasileira, as folias de reis, congado, quadrilhas, as bandas de música e os grupos populares de teatro e dança.
11. Avançar nas ações de promoção do carnaval belo-horizontino, por meio do incentivo dos blocos caricatos, escolas de samba e movimentos de bairros da cidade.
12. Criar o projeto Música para a Cidadania em parceria com as Escolas de Música, Fundações e entidades musicais, para o ensino nas vilas e aglomerados da cidade, visando a formação de grupos musicais nestas localidades.
13. Transformar o atual Centro de Referencia Áudio Visual (Crav) em Museu da Imagem e do Som de BH, valorizando a produção audiovisual da Capital, fomentando e divulgando as suas várias manifestações: curtas, documentários, longas, novas mídias e registros sonoros.
14. Criar a Casa da MPB no antigo Lapa Multishow.
15. Criar o Núcleo Técnico de Artes Cênicas, com o objetivo de reciclar, organizar e a difundir os conhecimentos técnicos necessários para as artes cênicas.
16. Implantar o Ensino de Música nas Escolas da Rede Municipal de Educação.
17. Apoiar, incentivar e colocar a capital mineira no centro do diálogo entre o cinema brasileiro e o mercado audiovisual nacional e internacional. Esta é uma das manifestações que mais contribui para a transformação social e construção da cidadania, bem como para a construção da identidade cultural de um povo.

II – Belo Horizonte: Harmonia e Beleza Plástica

Nossas montanhas terminaram emoldurando a rica tradição nas Artes Plásticas, Arquitetura e Patrimônio Artístico e Cultural. Para valorizar este acervo, serão lançados programas de arte pública valorizando nossos espaços urbanos e destacando informações sobre nossas origens históricas, étnicas e culturais.

18. Implantar o Polo Cultural da Pampulha, revitalizando e revalorizando o Complexo Arquitetônico, Paisagístico e Artístico da era JK, ampliando e melhorando o roteiro com informações e infraestrutura.
19. Reabrir as gestões junto à Unesco e à ONU, iniciadas em 1996 pelo Governo Federal, visando o tombamento do conjunto arquitetônico da Pampulha, como Patrimônio Cultural da Humanidade.
20. Retornar com o Salão Nacional de Arte da Cidade de Belo Horizonte, concedendo prêmios e revelando jovens talentos nas artes visuais.
21. Adotar BH como “cidade da arquitetura”, destacando e divulgando seu patrimônio neoclássico e modernista através de mapas e roteiros, de forma similar ao que será feito em relação ao Polo Cultural da Pampulha.
22. Implantar Circuitos Culturais para promover o turismo cultural e a divulgação do patrimônio neoclássico e modernista.
23. Concluir o projeto de revitalização da Região da Lagoinha e colocar em funcionamento o Projeto Rua da Bahia.
24. Aproveitar o espaço térreo da PBH que deverá se transformar em uma Galeria de Arte Municipal com exposições permanentes.
25. Criar o Prêmio Bienal Escultura na Praça, com a aquisição de esculturas para serem colocadas nas praças públicas da cidade.
26. Debater novas soluções arquitetônicas e paisagísticas para vilas, aglomerados e áreas de risco.
27. Criar o Museu da Moda e do Figurino, uma homenagem à arte e criatividade de nossos designers e figurinistas.
28. Incentivar o artesanato na cidade e transformar BH em referência de qualidade: o Ampliar as áreas da cidade, em todas as regionais, para realização de feiras de arte e artesanato. o Promover a realização de apresentaçõesvariadas em palco, nos espaços de realizações de feiras. o Inserir as diversas feiras de artesanato realizadas na cidade, no catálogo de eventos culturais da BH.

III – Belo Horizonte: Letras e Memórias Vivas Terra de literatos que deram sustentação ao teatro, à literatura nacional, poesia, contos e romances.

29. Avançar na realização anual do Concurso de Literatura Cidade de Belo Horizonte, nas quatro categorias (conto, poesia, romance e dramaturgia) e revitalizar o Prêmio João de Barro, destinado à literatura infantil e infanto-juvenil.
30. Criar o “Festival Internacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte” que será dedicado à literatura para jovens, crianças e adultos. Esse evento será coordenado pela FMC e pela Coordenadoria Municipal de Livro e Leitura, com apoio das entidades representantes do mercado editorial (CML e CEM) e dos demais representantes do livro e da leitura (escritores, bibliotecários, mediadores de leitura e contadores de história).
31. Apoiar e divulgar a Campanha de Popularização do Teatro.
32. Disponibilizar espaços para realização de espetáculos circenses.

IV – Ações culturais transversais

33. Criar o Projeto Arte na Escola pelas Secretarias Municipais de Cultura e de Educação, levando às escolas municipais espetáculos de dança, teatro infantil e teatro jovem.
34. Implantar o roteiro “As três capitais de Minas” – Mariana, Outo Preto e Belo Horizonte – em parceria com o Governo Estadual, por meio da oferta integrada de produtos, principalmente da Estrada Real.
35. Intensificar as ações de projeção de Belo Horizonte como capital da cultura e da juventude, unindo ações de turismo sustentável e economia criativa para desenvolver a inclusão produtiva de jovens, potencializando sua inserção em novos empreendimentos de emprego nos ramos de cultura, turismo, novas tecnologias e expansão da cidadania, tendo em vista o contexto de integração regional e inserção internacional de BH.


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CANDIDATO PATRUS – PT



PONTO DE PARTIDA: recriar a secretaria e ampliar o orçamento para a cultura

• Elevação gradativa do orçamento próprio da cultura a 2% do orçamento municipal, piso fixado na Proposta de Emenda Constitucional nº 150, que estabelece o dever de a União destinar à cultura 2% do seu orçamento, 1,5% dos Estados e, no mínimo, 1% dos Municípios;
• Ampliação dos orçamentos para a cultura por meio também dos dois mecanismos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – o incentivo fiscal e o Fundo de Projetos Culturais (FPC) -, que podem atingir até 3 % dos Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN);
• Recriação da Secretaria Municipal de Cultura, cujas prioridades e iniciativas fundamentais serão deliberadas democraticamente na Conferência Municipal de Cultura.

ARENA DA CULTURA: criar a escola livre de artes

• Ampliação de recursos, de pessoal e de abrangência do Programa Arena da Cultura, por meio da criação da Escola Livre de Artes, potencializando este projeto que é reconhecido em todo o país como um dos mais inovadores, eficazes e inclusivos programas de formação artística;
• Interação do arena da cultura com as políticas de inclusão digital, provendo os fundamentos e os incentivos para as artes digitais e para o uso das novas tecnologias.

CALENDÁRIO UNIFICADO: construir o mapa cultural da cidade e a agenda cultural

• Realização de um censo cultural da cidade, para resgatar e revelar as potencialidades e diversidades da vida cultural, em particular das manifestações tradicionais, sobretudo as vinculadas à cultura negra, que carecem de maior visibilidade e apoio;
• Resgate da política pública da cultura como parceria ativa e democrática com os seus criadores, provendo redes e fluxos para a sua socialização na cidade e apoiando, com infraestrutura e incentivos, os movimentos livres da cultura;
• Elaboração de um calendário unificado de festivais, das tradições populares, das novas vanguardas e dos pontos de criação, disponibilizando-o por meio de redes virtuais de informação e de acesso à cultura da cidade.

CULTURA PARA TODOS: revitalizar, dar plena capacidade aos centros culturais regionais e criar modernas arenas culturais

• Retomada dos centros culturais regionais que hoje estão na penúria, sem servidores especializados, sem equipamentos técnicos e acervos atualizados;
• Vinculação dos centros culturais regionais em rede aos movimentos culturais mais importantes da cidade, superando o isolamento atual;
• Descentralização e universalização da cultura por toda a cidade, por meio da criação de 5 grandes e modernas arenas da cultura – de cinema, teatro e shows – nas regionais.

PRAÇA DA ESTAÇÃO: criar o território livre da cultura

• Criação do Território Livre da Cultura da Praça da Estação, conectando os equipamentos culturais já instalados, como o Museu de Artes e Ofícios, o Centro Cultural da UFMG, a Serraria Souza Pinto, a Funarte, o Espaço Cultural Cento e Quatro e a Casa do Conde, com os que estão sendo construídos pelo Iphan, na Rua Sapucaí e nos antigos armazéns e oficinas da Rede Ferroviária;
• Implantação do território livre da cultura, por meio do diálogo democrático com os criadores culturais da região, seus trabalhadores, comerciantes e usuários, promovendo o resgate do conjunto da Praça da Estação como um dos espaços públicos fundamentais da história e da cultura viva da cidade.

FEIRA DE ARTESANATO: transformar em patrimônio cultural da cidade e vincular à futura secretaria

• Reconhecimento da Feira de Artesanato da Afonso Pena como patrimônio cultural imaterial de Belo Horizonte, preservando o caráter de espaço cultural e centro de produção do artesanato mineiro e integrando novas áreas do Parque Municipal para a exposição de pintores e escultores;
• Estímulo, fortalecimento e ampliação das feiras regionais aos sábados, para ampliar o potencial do artesanato e do comércio;
• Abertura do diálogo permanente com representantes dos artesãos;
• Vinculação da administração da feira da Afonso Penas e das demais à futura Secretaria de Cultura.

VIRADA CULTURAL: implementar como momento de celebração da cultura da cidade e de sua projeção nacional e internacional

• Implementação da Lei Municipal n° 10.446/2012, que prevê a realização da Virada Cultural, com atrações em todas as regionais por 24 horas ininterruptas, uma vez por ano;
• Realização da Virada Cultural como um momento de celebração da cultura da cidade, em suas mais diversas manifestações, e de projeção de Belo Horizonte no cenário nacional e internacional.

TRADIÇÕES E MEMÓRIA: criar uma biblioteca municipal de literatura e retomar a Bienal Internacional da Poesia

• Implantação, no Território Livre da Cultura da Praça da Estação, da Biblioteca Pública Municipal, vocacionada para a literatura. Berço da literatura nacional, terra dos poetas, de Drummond, Nava e Guimarães Rosa, Belo Horizonte terá neste novo espaço ponto de convergência de suas tradições literárias e de suas novas vanguardas;
• Viabilização de esforços para a criação da Cinemateca/Midiateca de Belo Horizonte, apta a consolidar um projeto de guarda de acervo de imagens em movimento, fomentando a pesquisa e a preservação da memória audiovisual da cidade;
• Estímulo a musicalidade, por meio de um vigoroso programa de apoio a bandas e fanfarras;
• Retomada da Bienal Internacional da Poesia, que marcou a história recente de Belo Horizonte.
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Comentários:
Ao analisar tais propostas, podemos destacar algumas, por exemplo, os candidatos a prefeitura Maria da Consolação, Marcio Lacerda e Patrus, pretendem criar a secretaria Municipal de Cultura. Isto proporcionaria mais valorização e autonomia a cultura em Belo Horizonte. O Candidato Tadeu Martins tem uma proposta aplausível, que e a criação do BH Cultura que funcionaria, a exemplo, como o BH Resolve e Psiu, que são projetos que obtiveram grande sucesso. Tal projeto ampliaria a participação popular nos eventos públicos, proporcionando mais igualdade social e facilidade ao acesso a cultura.  O candidato Patrus pretende aumentar o investimento em cultura em Belo Horizonte, além de outro proposta que e a criação do Cultura para todos, que facilitaria a acessibilidade a cultura em nossa cidade.
Como podemos observar, os candidatos ao cargo de prefeito(a) de Belo Horizonte, tem grandes projetos para nossa cidade. Cabe a nós analisarmos as propostas de cada um, e verificarmos as propostas que mais identifica com as nossas necessidades e da população belo-horizontina. Compete a nós ainda, cobrar destes candidatos que tais projetos sejam desempenhados. Desta forma, proporcionaríamos um grande passo rumo a uma cultura sustentável.
Fonte:
http://tadeumartins54.com.br/site/Programa/

Por uma cultura sustentável

Por uma cultura sustentável


Gustavo Marcel Filgueiras Lacerda

Muito se tem discutido, em nosso tempo, acerca da importância e urgência da Sustentabilidade. Mas o que significa isso? SUSTENTABILIDADE foi um termo extraído do campo da economia e introduzido pelo alemão Carl von Carlowitz, e significa o uso racional dos recursos naturais, a fim de gerar desenvolvimento, sem contudo comprometê-los; considerando a recuperação e permanência dos mesmos para a preservação da vida das gerações presentes e futuras. Trata-se de uma maneira de ocupar o espaço natural em convivência harmônica com toda a multiplicidade circundante. Assim, podemos falar de Sustentabilidade em profunda relação com a Cultura. Mas, antes, é preciso clarificar o que entendemos por cultura.
Por CULTURA entendemos aqui um sentido mais amplo e outro mais restrito, mas ambos interdependentes. No sentido mais amplo, CULTURA significa o modo como o ser humano, destituído de uma codificação biológica que determine seu agir, ocupa e transforma o espaço natural a sua volta, para nele criar possibilidade de vida. É o espaço humanizado; constituído de um emaranhado de significados que o homem atribui à natureza, ao tempo, ao espaço e, inclusive, aos outros seres humanos, formando seus valores, crenças, hábitos, entre outros, os quais, em seu conjunto, se chama ETHOS. 
Outra consequência dessa falta de codificação interna, determinante do agir, é que esse ETHOS se torna uma estrutura dinâmica, variando de forma entre os agrupamentos humanos; pois eles são formados e reformulados de acordo com os contextos naturais, históricos e sociais dessas sociedades, dando origem às diferentes identidades culturais.
É dessa diversidade de identidades que emana o sentido mais restrito de CULTURA: as práticas artísticas (teatro, música, pintura, dança, cinema, entre outros), que incorporam e traduzem de maneira estética (conhecimento pelo afeto) essas diferentes formas de ser-no-mundo.
Assim, podemos pensar a relação entre CULTURA e SUSTENTABILIDADE, também, de maneira mais ampla e mais restrita; mas ambas assumindo a SUSTENTABILIDADE de maneira substantiva, como pensa Leonardo Boff, ou seja, transformadora do ser. Portanto, cultura se relaciona com sustentabilidade de maneira mais ampla quando, a partir da última, repensamos a nossa forma de ocupação desse espaço natural e das relações que estabelecemos em cima do mesmo, de modo a assumirmos hábitos, valores, normas de conduta, entre outros, que pautem nossas ações pelo compromisso ético de defesa, preservação e promoção da vida em todas as formas que ela assume; respeitando o igual direito de existência da multiplicidade circundante, seja no espaço natural ou cultural. Já no sentido mais restrito, quando se buscam ações concretas de incentivo a produção artística, como forma de preservação e promoção das diferentes identidades (como prevê a Constituição Federal de 1988 em seus artigos 215 e 216). Isso, a partir da compreensão de que somente num mundo onde há pluralidade é que se pode pensar verdadeira humanização; uma vez que aí é concretizado o RESPEITO, CONVIVÊNCIA e CUIDADO, quesitos fundamentais para uma verdadeira LIBERDADE.
Fato é que essas discussões, esse repensar, não é tarefa para o amanhã, ou para humanistas, ou aqueles que simpatizam com a temática. Tais problematizações são um imperativo imposto pelo nosso tempo a todos nós, pois delas dependem a sobrevivência do sistema-vida, no qual nossa espécie é parte. Portanto, mãos à obra. Vamos juntos construir um mundo melhor.

Referências:

1 - ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2008. p 20-25.

2 - BOFF, Leonardo. O cuidado necessário. 1 ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 296p.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Não deixe a História morrer


Não deixar a história morrer, é fundamental para que as futuras gerações conheçam o que passaram anteriormente as pessoas daquele lugar e este ensinamento não serve apenas para conhecer o passado, mas também para que a geração presente não cometa os mesmo erros que no passado foram cometidos.
Conhecer a história, por exemplo, dos prédios históricos, de seus criadores, o significado dos símbolos presentes nessas criações arquitetônicas, em que época foram criadas, como os engenheiros, arquitetos planejavam essas obras e quais eram as ferramentas que eles podiam contar, um outro bom exemplo é saber quais foram as formas de governo das épocas passadas, saber porque deixaram de existir, saber esse tipo de coisa permite aos cidadãos conhecerem e valorizarem mais o lugar onde moram, constituindo uma sociedade mais inteligente  E podendo contar com a contribuição da sociedade, pode-se dizer economicamente que o lugar terá maior valor, assim a cidade, estado ou país receberá mais visitantes e turistas, trazendo recursos para a nação, fazendo com que ela cresça e se desenvolva.
Foi apresentada a importância de não deixar morrer a história passada para que a sociedade presente possa compreender melhor o lugar onde vivem, mas vem logo a questão, como não permitir que essa história morra? Ensinando a geração de hoje o contexto histórico de onde vivem, ensinando nas escolas, faculdades e universidades, pode-se enxergar esse ensinamento como sustentabilidade cultural.


Postado por: Gérson Moisés Barros Bezerra

Um belo presente para BH



Inaugurado em 1932 o Cine Theatro Brasil, que por muitos anos ficou fechado, desde 1999, está prestes a ser reinaugurado. 




Para muitos o Cine Brasil é apenas mais um edifício da Praça Sete, na esquina de Av. Amazonas com rua dos Carijós, pois por tantos anos ficou fechado e na correria do dia-a-dia, não paramos para identificar o que são ou o que já representaram tais edifícios, mas o Cine Brasil foi considerado por muitos anos, uma das maiores salas de cinema de BH e da América Latina com 1657 lugares. è uma pena que hoje poucos se recordem ou tenham tido o prazer de ter assistido a uma sessão nesta grandiosa sala, pois os cinemas hoje são concentrados nos shoppings, daí o motivo pelo qual as salas de cinema do centro da capital, ao longo dos anos terem sido desfeitas, demolidas ou modificadas.

O V&M BRASIL Centro de Cultura  será uma centro de cultura de vanguarda, e terá a tecnologia digital como suporte. Nos seus 8.300 m² haverá, salão multiuso, teatro, cinema, galerias, estúdios de gravação e café-livraria. No topo do prédio ficará o salão multiuso com capacidade para 800 pessoa e poderá ser alugado para eventos. a sala de cinema perdeu alguns lugares para dar mais conforto e espaço para circulação, o cinema principal terá agora 1.100 lugares, além de um mini teatro com capacidade para 200 pessoas, mas com os mesmos recursos tecnológicos do teatro principal.

Enfim, a consciência, dedicação e maior boa vontade dos governantes deram outro destino a um prédio tão tradicional e, diferentemente de outro tradicional cinema de BH, o Cine Metrópole, que foi demolido, o Cine Brasil terá destino muito mais grandioso, a altura de sua importância para a cultura e história de BH. 

Infelizmente não consegui obter uma data prevista para a reinauguração do Cine Brasil, porém o dá para saber que não está longe, tudo dá a entender que no final de 2012, talvez dezembro, no mais tardar, no primeiro trimestre de 2013 já poderemos conhecer as modificações e modernizações do V&M BRASIL Espaço Cultural.



Referências:


www.novalimaperfil.com.br/site.../index.php?...bh...
www.vmcinebrasil.com.br/cine/index.php





domingo, 30 de setembro de 2012

BH Capital dos bares

"Se BH não tem mar, vamos pro Bar!"
Essa frase é típica dos moradores de Belo Horizonte, batizada de capital mundial dos botecos.
Os bares ou botecos de BH, seja o mais simples ou mais sofisticado, trazem em comum o encontro dos amigos, no fim do expediente de trabalho, no intervalo das aulas na faculdade ou até mesmo nas tardes de sábado e domingo.
Estão inclusos na cultura do belo horizontino e na identidade da cidade como um todo.
Na cidade mais boêmia do país, temos os botecos como sinônimo de cultura de massa, afinal, todos se encontram nos bares, todos têm uma história para contar.
Os turistas que vêm à BH não partem sem conhecer no mínimo uns cinco botecos diferentes. Os botecos estão tão inclusos na cultura, que levou à organização de um festival chamado "Cumida de Buteco", esse festival tem o intuito de fazer com que as pessoas conheçam os botecos mais famosos da cidade, promovendo a cultura 'botequeira' e como consequência uma competição entre os participantes, onde cada boteco faz um prato e os consumidores votam no melhor.
Os botecos estão tão inseridos na cultura, que existe a divisão das zonas boêmias da cidade, onde cada qual quer levar a maior fama. Além de serem uma forma de lazer, os botecos propagam a cultura mineira das comidas e do bom atendimento. Além de reforçar a fama da alegria do povo mineiro. Existe bar para todos os gostos e bolsos, tornando assim uma forma de cultura de massa, sendo acessível de forma sustentável pela população.
É lá que o povo se encontra pra namorar, conversar, fazer amizades, manter as amizades, trocar conhecimentos. É a forma mais simples e pura de cultura na cidade de BH.

Quem tem cultura ?!

    
    Para a maioria das pessoas a palavra “cultura” pode se referir a um certo estado educacional, querendo indicar com isso a capacidade de compreender ou organizar certos dados e situações, o que seria equivalente a volume de leituras, controle de informações e, muitas vezes, confundido com inteligência. 
    Porém, a cultura não é um código que se escolhe simplesmente, é algo que está dentro e fora de cada um de nós.   Pensamos na cultura como algo individual que as pessoas inventam, modificam e acrescentam na medida de sua criatividade e poder. Daí falamos que um é mais culto que o outro e distinguimos formas de “cultura”. Assim, teríamos a cultura e culturas particulares e adjetivas, como formas secundárias, incompletas e inferiores de vida social. Mas a verdade é que todas as formas culturais de uma sociedade são equivalentes e, em geral, aprofundam algum aspecto importante que não pode ser esgotado completamente por uma outra “sub cultura”. O problema é que sempre que nos aproximamos de alguma forma de comportamento e de pensamento diferente, tendemos a classificar a diferença hierarquicamente. Outro modo de perceber e enfrentar tal diferença é tomar a diferença como um desvio, sem sequer nos darmos conta da relação de complementaridade. 
    No sentido antropológico, portanto, a cultura é um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado. O seu funcionamento e o modo pelo qual elas geram novas combinações em situações concretas é algo que só a realidade pode dizer. Porque embora cada cultura contenha um conjunto finito de regras, suas possibilidades de atualização, expressão e reação em situações concretas, são infinitas. Nosso sistema caminhou na direção de um poderoso controle sobre a natureza, mas isso é apenas um traço entre muitos outros. Pela escala de sociedades tribais, somos uma sociedade de bárbaros, incapazes de compreender o significado profundo dos elos que nos ligam com todo mundo de uma escala global.

    De forma bastante simplória podemos ter o primeiro conceito de cultura como toda atividade provida do homem, afim de criação ou modificação de situações ou padrões existentes. Sendo assim todos temos cultura, independente do que já vivi ou passei.  

As melhorias que chegaram a Belo Horizonte junto com a Copa do Mundo



 
Com a chegada da Copa do Mundo ao Brasil em 2014, Belo Horizonte vem se preparando para o evento,  passando por intensas obras e reformas.
Uma das maiores obras que vem sendo realizadas é a do Mineirão. O estádio está ficando maior, com capacidade para mais pessoas e melhores condições para todos que virão assistir à Copa.
Este é um benefício que depois, ficará para a população Belo Horizontina, que poderá apreciar por muitos anos um estádio mais bonito.
As principais avenidas de BH estão sendo reformadas para facilitar a passagem do enorme ônibus (BRT) que servirá a todos igualmente. Sem contar que, após a Copa, tudo continuará reformado e os cidadãos poderão usufruir de um trânsito menos pesado na ida para o trabalho ou na volta para casa.
A Copa do Mundo pode ser considerada um dos maiores eventos sustentavelmente culturais que se tem hoje em âmbito mundial, pois cada um tem sua cultura, mas todos se respeitam, todos estão unidos em torno de um único objetivo, que é assistir aos jogos com segurança e diversão.
A população Belo Horizontina aguarda ansiosamente pela chegada da Copa, onde poderá mostrar tudo o que fez para que a realização deste grande evento fosse possível.

Teatro Municipal de BH

Quem conhece o teatro Municipal de BH?

Pois é, muitos de nós acreditamos que não exista ou que seja o Palácio das Artes, que hoje sem dúvida é o nosso mais importante teatro porém, o Theatro Municipal de Belo Horizonte já existiu.

Ele ficava localizado à Rua Goiás.


Funcionou neste local desde 1909, quando foi inaugurado até 194, quando foi vendido à empresa Cine teatral Ltda., que o transformou em Cine-Teatro Metrópole.

Como Cine Metrópole o prédio do antigo Teatro Municipal existiu até que a empresa proprietária obteve proposta de compra do prédio pelo Banco Brasileiro de Descontos - Bradesco, que pretendia instalar naquele espaço seu edifício sede em BH. 

Até sua demolição em outubro de 1983, várias tentativas frustradas de manter o prédio do nosso teatro aconteceram.

Porém, mesmo com pesquisas histórico-arquitetônicas realizadas pelo IEPHA/MG e vários oficios enviados ao governo solicitando o tombamento do prédio por decreto, o tombamento não foi concretizado. na verdade, o governo desrespeitou o IEPHA e o instrumento de Tombamento e toda  a legislação sobre o tema, visto que o Conselho Curador do IEPHA é instância máxima sobre o tombamento, devendo o Governador somente assinar o decreto de tombamento.

Não foi o que aconteceu e em 1985, o Bradesco começou a construção de sua sede que se arrastou por dois anos e somente recebeu alvará e habite-se em abril de 1991.

Na época existia pouca conscientização sobre o valor histórico e cultural de prédios ou monumentos e por falta de conhecimento, desmotivação ou até mesmo desinteresse ou interesses escusos, tenhamos perdido parte importante de nossa história cultural. Pois o Teatro Municipal e posteriormente, muito mais frequentado o Cine Metrópole, foi ponto de encontro de várias gerações, nas décadas de 40 a 80.

Esperamos que tal fato, desconhecido por muitos, que nem mesmo eram nascidos nesta época e por outros que presenciaram o fato sem compreender o que de fato acontecia, sirva de modelo para que não ocorra com outros tantos patrimônios culturais que ainda possuímos.

Referências: