"Se BH não tem mar, vamos pro Bar!"
Essa frase é típica dos moradores de Belo Horizonte, batizada de capital mundial dos botecos.
Os bares ou botecos de BH, seja o mais simples ou mais sofisticado, trazem em comum o encontro dos amigos, no fim do expediente de trabalho, no intervalo das aulas na faculdade ou até mesmo nas tardes de sábado e domingo.
Estão inclusos na cultura do belo horizontino e na identidade da cidade como um todo.
Na cidade mais boêmia do país, temos os botecos como sinônimo de cultura de massa, afinal, todos se encontram nos bares, todos têm uma história para contar.
Os turistas que vêm à BH não partem sem conhecer no mínimo uns cinco botecos diferentes. Os botecos estão tão inclusos na cultura, que levou à organização de um festival chamado "Cumida de Buteco", esse festival tem o intuito de fazer com que as pessoas conheçam os botecos mais famosos da cidade, promovendo a cultura 'botequeira' e como consequência uma competição entre os participantes, onde cada boteco faz um prato e os consumidores votam no melhor.
Os botecos estão tão inseridos na cultura, que existe a divisão das zonas boêmias da cidade, onde cada qual quer levar a maior fama. Além de serem uma forma de lazer, os botecos propagam a cultura mineira das comidas e do bom atendimento. Além de reforçar a fama da alegria do povo mineiro. Existe bar para todos os gostos e bolsos, tornando assim uma forma de cultura de massa, sendo acessível de forma sustentável pela população.
É lá que o povo se encontra pra namorar, conversar, fazer amizades, manter as amizades, trocar conhecimentos. É a forma mais simples e pura de cultura na cidade de BH.