A cultura anda de mãos dadas com a educação, por isso o tamanho do descomprometimento dos governantes em investir em cultura.
Em ano de eleição, temos ouvido de todos os candidatos promessas e mais promessas em várias áreas, inclusive na educação, mas e o investimento na cultura?
A cultura tem que ser ampliada aos mais pobres, hoje nas grandes cidades, somente as classes mais altas têm acesso à cultura. Temos que ter investimentos em cultura de massa, em cultura sustentável, aliando a manifestação cultural com o espaço que a cidade oferece.
Em Belo Horizonte temos visto ao longo dos anos recentes, uma forma tímida de investimento cultural. Temos tido bastante apoio de grandes empresas em movimentos culturais de acesso em massa. Através de leis de incentivo dados pela prefeitura, grandes empresas apoiam projetos culturais em troca de isenções de impostos.
Mas e a prefeitura? O que ela tem investido em cultura?
Temos visto os nossos monumentos históricos, espalhados por toda a cidade e que refletem de forma abstrata e concreta a cultura belo horizontina, se degradando ao longo dos anos. Temos visto em algumas regiões da cidade, imposições para o uso do espaço público que muitas vezes impossibilitou o uso para movimentos culturais de massa. Ora, a prefeitura deveria apoiar mais e sempre que solicitado, ceder espaço e segurança pública aos eventos culturais.
Isso nos põe a pensar que, investindo em cultura, estaremos formando pensadores e formando pensadores, estaremos formando questionadores, que saberão como e quando cobrar o que lhe é direito.
A cultura faz parte do povo, da vida, da história e por esse motivo, deveria estar próxima do povo. A cultura é um dos pilares que sustentam e um dos combustíveis que movimentam a sociedade. Seja ela uma cultura requintada como a vista em um palco de teatro, seja ela a de rua, como vista por toda a cidade. Tem que cobrar investimentos para manutenção e incentivo da cultura, pois uma cidade sem cultura é uma cidade morta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário