terça-feira, 4 de setembro de 2012

 O aniversário da capital mineira é uma boa chance para saber mais sobre a cidade

Dia 12 de dezembro foi aniversário de Belo Horizonte. A capital mineira completou 114 anos e tem muitos motivos para comemorar a data, especialmente no boteco mais próximo! Conhecida em todo o Brasil como a “capital nacional do boteco”, BH possui a maior concentração de bares per capita de todo o país. E os belo-horizontinos valorizam tanto sua “cultura botequeira” que foi lá que começou o concurso “Comida di Buteco”, em 2000. Hoje ele  é um dos principais concursos culinários do país e superou as fronteiras de Minas Gerais, acontecendo em 15 cidades de diversos estados brasileiros e elegendo os melhores petiscos (ou “tira-gostos”, como dizem os mineiros) para acompanhar o chope ou nossa querida cachaça. Destacam-se o Bar do Véio e o Curin Bar (foto).



Os lugares mais tradicionais para conhecer os famosos botecos são Santa Teresa, bairro com cara de antigo; e o Sion, super badalado à noite – em especial a Rua Pium-í, repleta de frequentadores espalhados em seus botecos, bares e restaurantes, com opções para todos os gostos e bolsos.
Mas não é só de boteco que vive a cidade, já que o estado de Minas Gerais como um todo é famoso por sua culinária, seja nos pratos bem servidos e aconchegantes, seja nos queijos, doces, e a famosa cachaça mineira. A culinária mineira é uma mistura da herança cultural de diversos povos que ajudaram a formar o estado, principalmente durante o ciclo do ouro e mineração. Alguns de seus pratos mais populares são frango com quiabo e quibebe. As compotas, como geléias e doce de leite com os mais variados acompanhamentos, também são famosos, e é difícil voltar de lá sem nenhum pote para dar de presente para alguém.


Além da gastronomia, a parte cultural também é muito forte na cidade. Um dos pontos mais famosos é a Pampulha. A lagoa artificial foi criada nos anos 1940, e em volta dela nasceu o conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer, ainda no governo JK, que inclui o Museu de Arte, a Igreja, a Casa de Baile e o Iate Clube, que tem jardins de Roberto Burle Marx. Os azulejos, característicos da região, estão presentes em todo o conjunto.
A Praça da Liberdade é outro ponto turístico da cidade. Seu entorno foi transformado em circuito cultural e, além dos jardins, é cercada por prédios clássicos, uma boa parada para os apreciadores de arquitetura.
O bairro de Lourdes, que termina na praça, concentra lojas sofisticadas e bons restaurantes e cafés. Para compras é um bairro um pouco caro, então quem prefere achados mais em conta, mas ainda assim charmosos, pode seguir para Savassi, que também tem uma boa oferta de comércio. Santo Antônio, bairro com os famosos morros e perto da Savassi, tem uma rua conhecida pelas lojinhas interessantes que vale a visita, a Congonhas.
Outras opções de passeios que não podem faltar para quem visita a cidade pela primeira vez são o Mercado Central, a Praça do Papa e o Parque das Mangabeiras. Quem gosta de garimpar objetos diferentes vai adorar a Feira Hippie que acontece na Av. Afonso Pena todos os domingos.
Uma curiosidade: o “queijo minas”, famoso no restante do país como um queijo branco coalhado, não é exatamente o queijo minas vendido por lá. O queijo artesanal vendido em Minas Gerais é um patrimônio cultural imaterial brasileiro, conforme tombamento feito em 2008, e não pode ser vendido além das fronteiras do estado, apesar de ser encontrado em centros de comércio ilegal.


referências:  Imagens da home do Guiamais.com e do Dicas GuiaMais.com retiradas do site Comida di Buteco, ilustram um prato do Bar do Véio.

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